Monday, April 28, 2008

O segundo dia

limonada salva-vidas

O Coachella Day 2 comecou mais cedo. Alem de querer evitar o transito e a fila do dia anterior, tambem tinha show dos Teenagers as 13:00hs.

Nao preciso dizer que o dia tava, de novo, lindo de morrer. O line up pediu pra todo mundo correr pra la e pra ca se quisessem ver todas as bandas de preferencia, porque varias tocaram ao exato mesmo tempo.

Foi engracado ficar na fila pra tirar foto e pegar o autografo com os meninos do MGMT. Entendo a foto e a gracinha de conhecer os caras, mas o autografo em si, pra mim, e bem dispensavel. Mas foi divertido. A gente tentou fazer um plano de quem-tira-foto-de-quem e quem-pergunta-o-que-quando, mas na hora foi o maior corre-corre e eu so consegui perguntar se eles realmente planajavam “live fast and die young”. Resposta (timida): “Ahnn.. no”. Que bom.


Depois de umas 3 limonadas-slush eu resolvi ja arranjar um lugarzinho na tenda em que o MGMT ia tocar depois do “tal” Man Man, entao fiquei la, bem pertinho da grade pra ver um show que eu na verdade nao tava nem ai para. Mas os caras –malucos, doidos (quase) de verdade, vestidos de branco, tipo acabaram de fugir do sanatorio – me surpreenderam. Ou assustaram? Mega barulhentos, mil instrumentos ao mesmo tempo, gritos aqui e pulos ali, eles juntaram a turminha mais alternativa que eu ja tinha visto concentrada em uma tenda so. Todo mundo dancando, quando a barulheira virava musica. Foi engracado, ate. E legal.



man man e sua madhouse

E ai chegou a hora do MGMT, e eu ali grudada na cara deles. Foi o unico show do Coachella inteiro que eu vi tao de perto. Os meninos ajudaram os roadies a montar o palco, meio ignorando os gritos das menininhas que se acotovelavam la comigo. Na verdade depois eu conclui que eles tavam muito mais timidos do que fingindo nao ver, e senti isso quase ate o final do show deles, que foi demais. So achei que eles relaxaram e curtiram de verdade na hora de Time to Pretend, que quase derrubou a tenda. E fecharam assim, super desinibidos, com Kids. Ai a tenda caiu. Tenho video pra provar!





eei, toca "Range Life"?

Dai pra frente, vou assumir que nenhuma banda me fez me empolgar tanto de novo. Acho que foi o gasto de energia. Passei pelo Stephen Malkmus mas depois de “Gardenia”, do cd novo, nao rolou nada mais genero Pavement. E era pra isso que eu tava la porque o resto nao faz muito o meu estilo.

Escolhi ver Death Cab (e nao Hot Chip) e nao me arrependi. Sentada no gramado que nem a maioria de quem tava la, deu pra descansar, cantar junto e so levantar pra New Year, que foi linda. Acho que a Mariana tem razao quando disse que o palco Coachella ficou grande demais pro Death Cab. Deu uma sensacaozinha de que foi ate light demais pro espaco disponivel mesmo com o publico todo presente.



Esperei na frente pro um espacozinho pro Mark Ronson, que nao me empolgou de primeira, acredite ou nao. Achei bacana ver a versao de “Back to Black” mas depois disso me deu um siricutico e fui – correndo – pegar o final da M.I.A. E que final, com “Paper Planes” levando 10 minutos pra engatar, super mega teasing. Mais uma corridinha de volta pro Mark Ronson, e deu pra pegar “Stop Me”, com o vocalista dos Klaxons – que mandou uma versao bem mais Morrisey do que a do Mark mesmo. Ah, e com a Kelly Osbourne no palco. Eu gosto dela.


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