Saturday, April 26, 2008

Coachella day 1


* O dia ontem foi o mais vazio que ja vi em um Coachella. E estava ótimo assim porque a gente conseguiu ver todos os shows super de perto, sem empurra-empurra.
* A galera continua uma loucura. Calderão de tudo que vc imagina. E de tipos que você nao imaginava que existiam também. Mas hoje a noite escrevo mais sobre isso. Com imagens.
* Depois do Black Kids inaugurar nosso Coachella super simpatico apesar da tenda meio vazia, dei
uma passada no Architecture in helsinki, e fui para o Cut Copy.
 
Cut Copy já tem um público fiel. Boa parte da platéia estava usando os óculos 3d que fazem parte do material promocional do novo album deles (que inclusive eles distribuiram no show do Calvin Harris 4a feira passada em L.A).Pra mim, o show estava fraquinho, até as duas últimas músicas, principalmente Light & Music, quando Dan Whitford anúnciou "It's time to get crazy Coachella" e foi isso que aconteceu.
Olha esse vídeo.




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* The National tocou no Outdoor theater na hora mais legal do dia, quando o sol começava a se por. Slow Show foi a mais bonita (ok, talvez porque é a minha preferida) e o show foi todo bem bacana. Mas - só pra constar- a voz do Matt Berninger ao vivo não mantém o famoso tom grave de barítono o tempo todo não.
The National tocou no Outdoor theater na hora mais legal do dia, quando o sol começava a se por. Slow Show foi a mais bonita (ok, talvez porque é a minha preferida) e o show foi todo bem bacana. Mas - só pra constar- a voz do Matt Berninger ao vivo não mantém o famoso tom grave de barítono o tempo todo não.
olha o video da minha preferida:
A Thais vai escrever mais (e melhor) desse show.



* Precisei dar uma corrida antes do final do The National para pegar Raconteurs. Consegui ficar na área dos fotógrafos, bem na frente do Jack White. De chapéu, vestido de preto e com sua guitarra vermelha, ele saudou a galera como "people of the desert" e começou o melhor show da noite.Ele revezava o vocal com Brendan Benson - que mandou maravilhosamente bem cantando- e tocou todos os hits. Level, Steady as She Goes e Many Shades of Black causaram comoçao geral. Jack fez solos de guitarra de fazer o povo chorar. Alguns momentos ao vivo lembravam muito Led Zeppelin. E Jack cantou com emoção, em alguns momentos quase transe, principalmente Carolina Drama, a última do show, antes dele se despedir com "see you soon, California".
(esse video ta curtinho pq eu tinha invadido a area na frente dos fotografos e me expulsaram hehe)



* Enquanto isso, me contaram que a Goldfrapp fez um show bonito, com todas as músicas novas e versões diferentes das antigas.

* The Verve já entrou com o jogo ganho. A impressão que dá é que com aquele repertório não tem como o show ser ruim. Mas a verdade é que 1)estava todo mundo esperando na maior expectativa e 2)eles não decepcionaram. Estão em forma.
E estavam bem humorados até. Richard Ashcroft brincou com a platéia algumas vezes, fez piada, dançou- descalço, e der umas tragadas em alguma coisa que de longe não parecia ser um cigarro.
Lucky Man foi o ápice do show. Sem considerar Bitter Sweet Symphony, que não dá nem para explicar. Só vendo o vídeo.
Ele agradeceu o público por ter esperado 10 anos por eles e foi embora. (Mais com a Thais sobre Verve tambem).
Parte da platéia foi embora nessa hora. E quem aguentou ainda foi pegar um Black Lips. Ou Jack Johnson. Ou Fat Boy Slim.
Adivinha onde eu fui?

* Ah, vale falar que os americanos deram um show de civilidade (pra não falar outra coisa menos nobre) nao quebrando nem destruindo nada na saida as 0h quando demoramos 1h40 pra conseguir sair do estacionamento. Maior congestionamento da história. Isso porque lá dentro não tava cheio.

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