Segundo dia de Coachella foi intenso. Correria, muita banda boa ao mesmo tempo, muito calor, muita informação.
Minha cobertura está aqui, junto com a da Thatá. Aos poucos (porque preciso dormir e a conexão wireless desse hotel não ajuda) vou complementando esse post.
E minha cobertura twitter- style está no Lucio Ribeiro
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* Update Bonde do Rolê
Nunca fui fã do deles. Longe disso. Só dei uma passada no show porque foi do lado da tenda que eu estava antes, assistindo MGMT, e porque alguns amigos me pediram para eu assistir.
Tenho que admitir que ao vivo eles funcionam bem melhor. Eles fazem uma bagunça engraçada e colocam o povo pra pular. Pedro inclusive fez um segurança carrancudo dançar com ele. Achei que a Laura Taylor não fez muito, mas parecia mais solta e divertida que a Ana. Olha um pedacinho do show aí.
* Os meninos do MGMT são tímidos e parecem ter 14 anos. Isso quando a gente foi levar nossos cds para eles autografarem. Porque no palco eles viram gente grande.
O som ao vivo é mais pesado do que no CD. E fez a tenda-lotada- tremer. Engraçado que o backstage estava cheio de top models. Fiquei reparando se elas conheciam as letras- que falam delas- hehe.
Eu estava BEM na frente do palco, olha esse video.
* The Teenagers sao os franceses mais simpáticos e bem humorados que eu já vi. Na tenda de autógrafos eles conversaram comigo numa ótima, Michael SzpinerMicha (baixista), de camiseta do Leonardo di Caprio fofa, desenhou coraçao no meu CD e falaram que sao loucos para vir para o Brasil.
Eu, super divertindo Michael e Quentin
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Ele se divertiram de verdade no palco. Brincaram com a platéia, riram e jogaram bola (Quentin deu uma bolada na cabeça de uma menina e passou o resto do show pedindo desculpas e rindo). Quentin Delafon dançava muito, livre leve e solto, sempre feliz.
Girls who rock no show do The Teenagers
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Ele anunciou French Kiss como a hora para quem quisesse kiss and make out. E terminou com uma Homecoming democrática. Com uma galera na platéia cantando com ele no palco. Me irritou um pouco que as meninas que subiram no palco não sabiam cantar toda a letra, e eu sei. Mais isso que dá não ter coragem de subir no palco.
" I fucked my american cunt" ....
* Entre Death Cab e Hot Chip, escolhi o 2o, apesar de ser o 3o show que vejo deles.
Nao dava pra entrar na tenda do Hot Chip. Ela só perdeu em lotacao para a da M.I.A.
O "jeito" foi assistir do backstage. So que o backstage tambem estava bombando mais do que qualquer outro que vi aqui. E de celebridades. Elija Hood, Jared Letto (que eu vi em L.A ha 5 dias) e eu tenho quase certeza que vi a Siena-deusa-Miller.
O resto do pessoal tambem era lindo, loiro, magro, usava bolsas Chloe e deviam ser semi-famosos, porque ali estava cheio de fotografo.
Os caras do Hot Chip suaram a camisa-literalmente- e fizeram um show otimo, com musicas do disco antigo e novo e deixando para o final Out of Picture e por ultimo -adivinha- Ready for the Floor.
Mas minha impressao e que eles sao tao hype agora aqui, que nem precisavam se preocupar muito.
* Passei pelo Stephen Malkmus, que estava cheio, mas só deu para ouvir umas guitarras distorcidas. O calor ainda tava demais para ficar em palcos abertos.
* Eu dei sorte de chegar no show da Kate Nash na hora das 2 musicas que eu mais gosto- Mouthwash e Foundations. Ela e toda bonitinha. Tem cara, roupa e sapato de boneca. Mas so isso. Uma voz poderosa e vira um "monstro" nos teclados. A plateia ficou de um jeito que- se eles ja nao estivessem de pe-eu diria que aplaudiram de pé.
* 20h20- O show da M.I.A lotou a tenda Sahara (a última, la no canto do festival) de um jeito inédito. Nao dava pra chegar PERTO da tenda. A mulher é idolatrada aqui. Do pouco que consegui ver, ela estava com uma peruca loiro-branco e no telão passavam videos hip hop- new rave- anos 80. Barulho de tiros acompanhou o show todo. Dava para ouvir o pancadao de longe dali. Quem ficou, disse que quando ela cantou Paper Planes deu até medo. Mas eu não estava mais lá.
* Estava saindo para o Mark Ronson. No caminho, passei pelo show do Animal Collective, que estava ao lado da M.I.A, e por isso mesmo chocava pelo contraste "populacional e atitudinal" das tendas. Enquanto o mundo estava caindo na M.I.A, Animal Collective tocava o som viajandão deles, para uma tenda razoavelmente vazia, com algumas pessoas sentadas no show e outras até se alongando. (!)
* Umas 20h45 eu estava chegando no Mark Ronson, no Outdoor Theather. Ele estava arrumadinho, de cabelo penteado, terno e gravata. Mas a quantidade de vezes que ele falou "fuck" no show desmentiam a aparencia comportada. Ele deixou claro ser um cara bem relacionado. Choveram amigos para cantar os hits com ele, passando pelo vocalista do Kaiser Chiefs, do Charlatans (ACHO que era ele) e Kelly Osbourne.
Um dos convidados fez a graca de subir numa torre do palco e deixou o Mark tocando lá embaixo, sozinho.
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Portishead foi denso. As imagens só em preto e branco nos telões colaboravam com o clima. Beth gibbons realmente faz loucuras com aquela voz. E canta sofrido.
Prince ficou para a próxima. Só vi a entrada triunfal, mas achei melhor me guardar para o que vem hoje.
4 comments:
tentendo de novo dar um `oi...to acompanhando! bjs pras 2!
E o Bonde do Rolê?!?!
Tá aí Iago. Não tá dando tempo de escrever tudo, rs...
acredita que vim aqui ler de novo? hahaha
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