Tuesday, October 31, 2006

Ainda em Helvetia


Na mesma festa de sábado, na tenda da Pacha o cunhado da Sandy (fulano Lima) tocava violino.
Ecletismo é tudo.
Eu não aguentei e tirei essa foto de um figura imitando ele tocar.



Bang Bang


Apesar de eu não ter aguentado ver o Daft Punk no domingo, eu ainda sou filha de Deus e meu fim de semana foi legal.
Fui para a festa de Helvetia no sabado, vi Audio Bullys (e também Satoshi Tomiee e Armand van Helden, mas esses eu não lembro muito).

Amei Audio Bullys.

E descobri que tendas podem ser lindas e parecer ovnis

Thursday, October 26, 2006

Color Like No Other

Depois do Balls - das bolas coloridas invadindo São Francisco- que ganhou leão em Cannes e tem aquela musica linda, a Sony fez mais um comercial para a TV Bravia, o Paint. Esse tambem é bem legal, tem umas cenas lindas e foi dirigido pelo Jonathan Glazer, que é um diretor super "pop".
Eles também fizeram um
blog com making off dos 2 comerciais para explorar ao máaaaximo tudo que for possivel.
Só fiquei imaginando como seria o 3o comercial da série. Depois de bolas e tintas como eles invadiriam a cidade com cores agora? Petecas talvez?


BRAVIA PAINT

Tuesday, October 24, 2006

a ausência

Devido a uma contratura muscular no ombro não estou podendo estender minhas horas na frente do computador além do que já tenho que ficar pelo trabalho. Então não tá dando pra tá escrevendo.

Tuesday, October 17, 2006

Relato De Uma Navegante

Achei que meu feriado no House Ship ia dar muito "pano pra posts", mas o balanço geral é curto.

Primeiro, confirmei que navio é cafona mesmo. Desde o fato de embarcar num cruzeiro até e principalmente a decoração do próprio. Tão, mas tão cafona que fica legal. Os refeitórios com lustres de falso cristal e enfeites grudados na mesa (é tudo grudado porque balança né), as salas do Cassino com paredes encarpetadas, a biblioteca com cristaleiras com garrafas de licor em cima de toalhas de cetim... tudo muito, muito bom.
Não só o navio é surreal, mas a galera desse evento específico também era estranha. Não tinha só a juventude dourada das baladas vips do mundinho, mas também umas figuras estranhas, desde celebridades big brothers, tigrões fingindo ter 20 anos, e moçoilas esquisitas.

Mais um confirmação de ordem pessoal: meus 28 anos pareciam 50 lá e minha apreciação por música eletrônica não foi suficiente pra me manter highlander na balada junto com os outros 769 loucos incansáveis que dançavam com o mesmo pique as 0h ou as 11h.


Uma constatação importante para quem pretende embarcar num navio: balança mesmo viu. Na balada todo mundo parecia estar mais breaco do que o normal porque ninguém mantia muito o equilibrio.
O que eu mais gostei foi que balada móvel em alto mar é até mais legal que balada fixa em alto mar (ilhas) ou praia. É muito bom você estar ouvindo um som e dançando feliz cercada de água sem avistar terra por nenhum lado. Inclusive fazer qualquer coisa com esse visual fica legal. Até bike na academia eu fiz porque a parede era de vidro.


Resumindo, fui achando que ia ser mico, mas me diverti.
E o único arrependimento: deixei pra depois e não tirei minha foto Kate- Winslet-de braços abertos- Titanic.

DiscoBlogs

Essa semana li em 2 veiculos “mainstream” sobre os discoblogs ou mp3blogs.
Primeiro isso é um sinal que esse meu vício de só ler blogs de propaganda está me deixando alienada e distante das coisas que realmente importam na vida (como música, que eu gosto tanto).
Segundo, é um sinal de que realmente ninguém liga pra lei de direitos autorais de músicas na internet (nem eu).
Então, essas páginas são blogs pessoais com arquivos de músicas ou álbuns inteiros, acompanhados por críticas de quem normalmente manja, cada blog sendo específico para um tipo de música (desde rock psicodélico, música folclórica nordestina, raridades eletrônicas, hip hop...).

Essa semana começo minha investigação sobre eles. Vou começar pelos blogs de sons que eu curto.

Tuesday, October 10, 2006

a walk on the wild side

Ultimamente tenho dado atencao aos side projects de algumas das minhas bandas favoritas, e tenho descoberto um mundo a parte. Alem disso, tambem descobri que o legal nao deve ser so ter seu single na parada da Billboard, e tocar pra meio milhao de pessoas num estadio gigante. O legal mesmo e, tendo alcancado estes objetivos meio basicos - coisa que as gravadoras nao perdoam - deve ser poder fazer o que voce quiser, do jeito que quiser, e nao se importar (muito) se a coisa vai andar ou nao.

Aqui uns exemplos bons:
Sparklehorse, banda-filha do guitarrista dos Flaming Lips.
Postal Service, o som eletronico-cute dos caras do Death Cab for Cutie.
Little Willies, banda country da Norah Jones.
The Bens, uniao experimental dos Ben Kweller + Ben Folds + Ben Lee.
O projeto solo bacana do Albert Hammond Jr, dos Strokes.
A parceria country rock do Ryan Adams com os Cardinals, que ja rendeu 2 albums.
Peeping Tom, um entre varios projetos paralelos do Mike Patton.

Monday, October 09, 2006

Zach Braff e o novo John Cusack (nao que um substitua o outro, pera la)


Pra comecar: esquece o que voce ouviu dizer sobre "The Last Kiss", o filme novo do Zach Braff. A maioria das criticas nao conseguiu superar a comparacao com Garden State e aparentemente nao pegou o espirito, apesar de todas - sem excecoes - concordarem que a trilha, mais uma vez, e animal. Em resumo: "The Last Kiss" e um filme que te envolve, te faz encarar o seu lado mais egoista e covarde, e no fim te faz entender de uma vez por todas que a nossa geracao vai enfrentar outros formatos de relacionamento e outros tipos de problemas do que aqueles vividos pelos nossos pais.

Conversando com um amigo uma noite dessas, num papo daqueles profundos, misturando musica, cinema, opinioes e personalidades, escutei a teoria de que o Zach Braff seria o John Cusack dos anos 00. Nao tive como discordar, os dois sao sensiveis, inteligentes, tem bom gosto pra musica, e, num paralelo entre "High Fidelity" e "The Last Kiss", amam as namoradas que eles mesmos trairam.

Ponto pro Zach, que entra oficialmente pro meu Top 5 namorados ficticios (sem o chifre, obrigada), e ponto a menos pra mim, que, escutando "Warning Sign" durante o filme, apostei 5 dolares que (cerrrrteeeeza!) era um single novo do Coldplay. Perdi feio, e botei a culpa na emocao. Eu nao chorava tanto assim desde que o Jack de "Titanic" afunda na agua gelada e deixa a Rose sozinha la boiando, coitada.

Sunday, October 08, 2006

Cidade Maravilhosa

Vim matar as saudades do Rio no fim de semana, louca pra encontrar sol, praia e sossego. E como a vida é cheia de surpresas encontrei muita chuva e um dos maiores congestionamentos da minha vida. Usando meu lado Polyana, a experiência serviu para conhecer uma estrada linda (das Canoas, onde a turma sobe pra saltar de asa delta), ter testemunhado um fenômeno natural carioca e entender a dinâmica do Rio e o desespero de viver em uma cidade comprida que tem poucas vias de acesso e na qual você pode ficar realmente ilhada.

Thursday, October 05, 2006

Gap e Crispin

Entre outros trabalhos da Crispin Porter, esse foi um dos comerciais que o Chuck Porter mostrou na conferencia de Miami do APG . Ele contou que receberam o briefing -recorrente entre redes de varejo- de reinventar a marca. A GAP queria "se renovar".
Já vi algumas críticas - até porque tem uma galera que já pegou birra do deslumbre em torno da C+P- mas eu adoro esse comercial.


Monday, October 02, 2006

Pra todo mundo ajudar


Alguns assuntos dão muita raiva só de pensar. Mas existem idéias legais ao redor de coisas podres. A TBWA Global lançou uma campanha contra a pornografia infantil- Light a million candles- que pede para as pessoas ajudarem só entrando no site e acendendo uma vela. Eles pretendem aumentar a adesão contra o assunto e ter força para junto com as autoridades extinguir os sites de pornografia infantil que conseguem funcionar por aí.
Não é uma idéia inovadora. Acho que a primeira vez que vi algo semelhante foi uma site que vc clicava contra a fome mundial. Mas uma idéia que não peça dinheiro para as pessoas é sempre o máximo, a intenção é muito nobre e o site tem uns dados bem impressionantes. Além de ser bonito.

Então cliquemos todos, vai.

Sunday, October 01, 2006

VMB 2006

A premiação do VMB a cada ano dá mais sono. Esse ano foi pelo excesso de textos e shows ensaiados demais, pelo excesso de Pitty, pelos shows muito chatos, tipo Caetano, pelo discurso vazio do Cazé “vamos se revoltar contra a corrupção” e pela falta de espontaneidade geral. Eu achei tudo tão ensaiado e previsível que me senti quase no Criança Esperança.

Já a esperada balada do VMB...mesmo os amigos que são anti-deslumbre em torno de celebrities não podem negar que o divertido da festa da MTV era a mistura máxima de tipos. A tantas da manhã você ver o João Gordo batendo em alguem, ou cruzar uns malucos com máscaras tipo do Jason (era alguma banda de rap que não lembro o nome e dava medo), ou ver uma fila de meninas disfarçando pra chegar perto do Caetano. Ou se ver trocando cotovelada com o Toni Belloto para pegar bebida no bar. Mas desde que inventaram a área Vip, rolou um apartheid e tudo perdeu um pouco a graça. A balada virou só mais uma festa legal, com muita bebida, comida e som bom, onde a gente encontra vários amigos antigos. That’s it. Mas ainda dá pra se divertir.


Show do D2. Foi o melhor.