Ooooi, blog. Saudades!
Então, na sexta fui ver Bat for Lashes no Paradise. Eu fui sozinha, porque já tinha comprado meu ingresso pra quando o show foi marcado pela primeira vez, em Maio, e ninguém mais podia ir junto. Daí cancelaram, e remarcaram de novo pra noventa meses mais tarde (na verdade só três), mas dessa vez o negócio sold-out e meus amigos ficaram de fora. Melhor assim, porque acabou batendo uma emoçãozinha ali e eu não passei vergonha na frente de nenhum conhecido.
Enfim. Esperei o maior tempo pra Natasha aparecer e quando ela finalmente deu as caras eu quase morri de alegria. Pra quem não sabe, a Natasha Khan, É o Bat for Lashes, independente da banda em volta. E ela é meio doidinha, mas de um jeito legal. Assim, na época do primeiro álbum, o Fur and Gold, ela gostava de pintar a cara com tinta dourada e usar umas faixas de paetê na testa e vestir umas roupas esquisitas, mas tudo bem porque ela vive em outra dimensão, meio viagem mesmo, e virou lenda. Não dá pra dizer que a gente quis co-pi-ar o estilo dela na época, mas sim que era inspirador.
Quando a Natasha compôs Two Suns, o album #2 do BFL, ela tinha se mudado da sua terra natal pra NYC com o namorado. E aí que a persona ingênua, menininha e fofa com brinco de pena não se adaptou muito bem à cultura americana, e ela viu a sua personalidade mudar aos poucos, pra encarar a mulherada chata do Brooklyn e as saudades de casa. Assim nasceu a Pearl, seu alter-ego. (A coitada da Natasha foi super mal-compreendida com essa coisa de alter-ego, tudo culpa da Beyoncé que apareceu com a Sasha Fierce na mesma época, mas enfim. A gente discutiu essa história no passado já, vai lá ver).
Ontem caiu a minha ficha de que eu e a Natasha super temos várias coisas em comum, e que às vezes eu também me apego a alguma figura tipos Daniel San pra matar as saudades da infância ou de casa, etc. Daí também fiquei muito feliz em constatar que ela também é louca por Mad Men e o guarda-roupa da Betty Draper quando vi que ela tinha trocado o visu-mulher-das-montanhas por uma saia rodada com cinto por cima - tá certo que com um 80’s Madonna touch – a luvinha de renda numa mão só, mas eu dou um desconto porque a Natasha é perfeita em todos os outros aspectos.
E o show, bom, o show foi unfuckingbelievable, mas eu acho que dessa vez não vou tentar explicar não. Fiz uns vídeos legais, você pode assistir aqui ó (o YouTube e o Blogger não acordaram amigos hoje). E não, não vai ser a mesma coisa, mas pelo menos o áudio da minha câmera xinfrim até que não é ruim. A voz dela é de matar qualquer cantor de karaokê de inveja, sonho.
Daniel
“..'til the Siren comes calling, calling.. it’s driving me evil, evil / My name is
PS: A minha resenha de Two Suns pro rraurl tá aqui, e o post sobre o primeiro show do Bat for Lashes em Boston, na época de Fur and Gold, tá aqui. Esses vocês podem levar um pouco mais a sério, tá?
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