Easy, Tiger.

O cara e genio. Com uma capacidade criativa suficiente pra lancar mais de um album por ano - desde 2000, sao 9 os cds em sua discografia - Ryan Adams e o queridinho de muita gente. Claro que o "genio" tambem tem la suas excentricidades: em 2006, vetou o forum que rolava na sua pagina oficial na internet quando descobriu que alguns engracadinhos estavam fazendo piada comparando sua musica com o de outro Adams, o Bryan.

Pra nao perder o costume, no dia 4 de junho ele lanca "Easy Tiger", album que conta de novo com a presenca dos Cardinals. A banda garante o clima de fundo que fez o "Jacksonville City Nights" tao classico, e gostoso de escutar na estrada sem pular nenhuma faixa (e assim que eu classifico musica boa, cada louco com sua mania).

Enfim, rodei os blogs de musica por ai e nao encontrei as faixas novas por completo. O Aol Spinner disponibiliza um trecho ate longuinho de "Two", o primeiro single. Da pra comprar no iTunes tambem.

Decidi nao comprar o album online ainda. Preferi gastar o dinheiro com tickets pro show dele em Boston, dia 29 de junho. Ai sim.

Ps: Aqui, trechos bem legais do documentario "September", com os Cardinals, sobre a gravacao de Jacksonville.

Furvis -> The Dead Trees (?) + Albert Hammond Jr = !!

Pra qualquer um que ja me perguntou qual a melhor banda de Boston, eu sempre respondi: Furvis, Furvis e Furvis. Conheci os meninos numa noite de 2006 no Great Scott. A voz me lembrou Ben Kweller e o estilo, Pavement. Tudo misturado com o estilo americana servindo como pano de fundo. Eles, super fofos, me deram o - que na epoca era - primeiro cd deles, "Bunny". Uns meses depois, eles lancaram o segundo album - "Carpe Carpet", que foi vendido so pela internet, e entregue na sua casa em um envelope meia-boca com o seu nome e endereco escrito com letra de moleque, meio garranchao.

Sempre procurando shows deles em Cambridge, ha uns meses atras descobri o inevitavel - os Furvis foram descobertos. E, pra minha surpresa, nem Furvis mais eles chamavam.

A banda nao mudou o som, nao mudou a formacao e muito menos a ideologia - de fazer boa musica. Dizem eles que so precisavam de um folego novo, que o nome diferente acabou trazendo,
"The Dead Trees".

E que folego. Convidados pessoalmente pelo Albert Hammond Jr. a abrir seus shows na turne americana, os garotos de Cambridge agora viajam o pais inteiro levando um nome novo, um som cada vez melhor, e aquele pedacinho de orgulho de cada um dos fas que viram a banda crescer.

Ps: impossivel achar os arquivos pra baixar online. O unico link que funciona e esse, pro arquivo de "Shelter". O resto, so no Myspace mesmo, mas vale a pena.

TWMtv

..porque bom video clip pra mim e aquele que passa na minha cabeca toda vez que eu escuto aquela musica.

The Chemical Brothers - Golden Path


Blur - Song #2


Cat Power - Lived in Bars


Rolling Stones - Like a Rolling Stone


Peter, Bjorn and John - Young Folks


Strokes - Last Nite

Eu nao sei se eh porque eu tava vindo de Amsterdam ou pq tava chegando em Bangkok- provavelmente os 2- mas no corredor bem na porta do aviao em Bangkok, antes mesmo de entrar no aeroporto, ficavam varios policiais com uns cachorroes, tipo Pastor Alemao, cheirando a galera que desembarcava. Depois me falaram que é normal em algumas rotas. Light.

O som que eu mais ouvi em Amsterdam foi Kaiser Chiefs, tanto na radio quanto na MTV.
E hoje na H&M tava tocando CSS!
Em Bangkok nao ouvi nada ocidental nao.

Quarentona

Eu sempre fui meio nostalgica, sempre gostei de estudar historia e de pensar como seria a minha vida se eu morasse nos anos 50. Ou nos 60, 70, ou ate mesmo se eu fosse um pouquinho mais velha pra aproveitar mais o que eu vivi dos 80. Tenho uma semi-obsessao por tudo que e vintage, antigo. Na minha cabeca, se a coisa tem historia, ou se faz parte do passado, merece mais respeito por alguma razao que eu nao consigo explicar.
Pois bem, morando em um pais que nao e o meu, comecei de pouco em pouco a ir atras de livros que me contassem mais sobre a historia americana, coisa que a gente nao aprende a fundo no Brasil - com razao - ja bastavam todos os Dom Pedros e paus-brasil e indios catequizados. Mas enfim, morando aqui, tem me batido essa curiosidade sem fim sobre o porque das coisas serem como sao, as pessoas agirem como agem, os lugares chamarem como chamam e por ai vai.
Foi assim que a Edicao de 40 Anos da Rolling Stone americana caiu como uma luva. Juntando historia com musica, os caras - que viveram de perto a revolucao musical, artistica, sexual e comportamental dos anos 60 em diante - conseguiram reunir icones como Paul McCartney, Jack Nicholson e Michael Moore pra falar sobre a visao deles sobre os ultimos 40 anos, atraves do ponto de vista que eles quisessem.

O resultado sai em 3 diferentes edicoes da revista, em forma de comemoracao. Um presente mais que bacana de quem entende de entrevista e cultura pop como ninguem, com uma qualidade de conteudo que faria muito livro de historia ficar ultrapassado.

Bangkok

Essa cidade eh muito louca.
E os tuc tucs- esses carrinhos das fotos- nao sao nada perto do resto.

Ontem eu fui no Suan Lun night bazar e na Kao San road, que eh uma rua super característica aqui. Eu descreveria como uma “25 de marco noturna da Vila Madalena”: cheia de bares, lojinhas, barriquinhas, carrinhos de noodles. Um caos.

Bom. Nas ruas TODOS os motoristas de táxis me ofereciam “ping pong show”, como se fosse a melhor atração da cidade. Eu tinha lida numa reportagem de turismo que eles tentam mesmo te levar pra isso aqui, mas era muito gente oferecendo. Eu nao fui mas ate pensei “nossa, deve ate ser legal, os caras devem ser tipo campeões mundiais de ping pong”.
Eis que hoje, uns os gringos que estão aqui na mesma reunião que eu, foram no tal show. E começaram a contar na maior naturalidade coisas que eu não entendia. Tipo que eh “dirty" e que eles deram sorte de irem em um ping pong feminino porque o masculino deve ser mais nojento ainda. So depois de uns 15 min boiando no papo eu entendi que os ping pong shows....são shows pornôs-freak!!! E que os jogadores jogam as bolas com as partes intimas...e chega, não vou entrar em detalhes, eca, argh.
E eu quase fui, achando que era uma competição esportiva. So consigo pensar: Deus obrigada por me proteger e me dar um anjo de guarda que sabe que eu sou loira.

festival pra la, festival pra ca..

Ano passado eu fiquei de fora do maior "street festival" de Boston, o Phoenix Best Music Poll. Pra compensar, ja garanti os ingressos pra ver as bandas que vem tocar na Lansdowne St - a rua dos clubs, onde os shows acontecem a ceu aberto - esse ano.

Convenhamos, talvez nao seja um Coachella, ou um Lollapallooza, mas que vai dar pra ver as leggings do Caleb - Kings of Leon - de pertinho, isso vai.

Hot Monkey

Saiu no Daily Mirror e em outras revistas de fofocas que eu vi no aeroporto: as facinhas Lindsay Lohan e Paris Hilton deram muuuito mole pro Alex Turner numa festa da QG logo depois do show do Arctic Monkeys no Coachella, mas ele so deu bola pra Kimberley Stewart - filha do Rod Stewart.

Viajando

* Como eu nao conhecia Amsterdam e Bangkok, antes de vir pra ca eu fiz uma busca internetica basica e achei 2 blogs viajantes legais. Um eh o do Marcio, um fotografo brasileiro que mora em Amsterdam, foi fofo e me deu dicas. O outro eh famoso mas eu nunca tinha lido e tems dica sobre cidades do mundo todo -http://viajenaviagem.wordpress.com, do Ricardo Freire. Ja tao nos meus bookmarks.

* Eu ando com horror a palavras tipo "cool" , "trendy", "descolado", "transado", etc. Acho um saco a nossa midia brasileira deslumbrada. A gente abre qualquer revista e da-lhe artigos que elegeram que cool eh toy art ou uma fulana que morou em NY e agora vai abrir uma griffe, ou usar ankle boot.
Entao quando eu achei o site www.lecool.com sobre o que rola nas capitais europeias, eu ja tava com 10 pes atras por causa do nome, mas eles se apresentam como "o que eh GOOD, nao necessariamente sendo trendy". Aiii sim. Foi la que eu li que o De La Soul ia fazer um show no dia que eu estaria em Amsterdam! (mas eu fiquei timida de ir sozinha)

Amsterdam

Amsterdam eh tudo aquilo mesmo. Feliz, florida, charmosa, cheia de canais, museus e ruas lindas.
Mas o que mais me impressionou foi o bom humor dos holandeses. Foi a 1a cidade da Europa em que em 2 dias eu nao ouvi ninguem gritar nem ser grosso. Parece que eles sao muito sussa. A primeira coisa que vem a mente eh que deve ser de tanto fumar maconha. Mas eu acho que eh porque eles so andam de bicicleta.

Dirty Dancing

Pra comemorar o aniversario de 20 anos(!) do filme que fez toda menina se apaixonar pelo Patrick Swayze pela primeira vez, toda professora de jazz escolher "Time of my Life" pra apresentacao de fim de ano, todo mundo achar que ter nariz grande talvez nao fosse um defeito tao serio assim, e que, definitivamente, deu uma esperanca pra garotada que ia passar ferias com os pais naquele hotel fazenda super bacana e sempre ficava de olho nos monitores "mais velhos" pra distrair do tedio.

Thai - Fê

Graças ao meu trabalho (e aos meus chefes fofooos) eu vou para uma reunião em Bangkok, com direito a parada em Amsterdan!
Então a partir de 6a feira esse blog será escrito de láaaaa.

Lacos de Familia

Os videos que eu postei aqui foram assunto das 3 ultimas semanas. Todos envolvem pais e filhas, e levantaram questoes sobre educacao, limites e o mais importante, o exemplo que os pais deveriam dar.



"The Landlord" era pra ser a comedia do ano. O Will Ferrell recebe a sua landlord, que vem cobrar o aluguel, hilario. O problema e que a menininha, Pearl, e a sua filhinha de 2 anos. E o pessoal nao gostou nada de escutar ela falando "bitch" e falando que esta "buzzed" (bebada).


Quem nao lembra do Mitch, de "Baywatch"? Aparentemente, ele nao lembra. Alcoolatra, David Hasselhof pede pras suas filhas ligarem a camera quando ele esta zuzuzu, assim ele pode assistir quando estiver sobrio. E quem sabe parar com a bebedeira. Alem de nao ter funcionado, o video vazou na internet, e ele foi proibido pelo juiz de ver as filhas por um bom tempo, ate segundo julgamento.


Pra fechar a sessao, aqui o recado que o Alec Baldwin deixou pra filha Ireland, de 13 anos, no dia que ela nao atendeu a sua ligacao. De novo, a internet deu acesso ao festival de baixaria, e o caso esta em julgamento.

Aqui entre nos: apesar dos pesares, o video do Will Ferrell e muito engracado. Com relacao aos outros dois caras, todo mundo sabe que toda familia tem seus problemas, entao cada um cada um.
Pelo menos eles tem sorte de domingo que vem ser dia das maes.

Agradecimentos com uma dorzinha no cotovelo ;)

Vim publicamente agradecer a minha co-owner de blog, pelos posts, fotos e descricoes de sua aventura mais que invejada e esperada pelo deserto da California.
Deu pra sentir e entender varias coisas que a gente acha que nao vao rolar (nao sei voces, mas eu sempre acho que sou mais esperta que todo mundo, e mais rapida, e mais informada e que nao preciso nem fazer xixi nem tomar agua nem comer, e que COM CERTEZA nao vou perder nenhuma banda em nenhum show). Quem ja me acompanhou em shows grandes conhece meus ataques de ansiedade do genero deixa-o-namorado-pra-la-e-vamos-ver-o-Eric-Morillo-AGORA. Mas enfim, Fernanda adicionou a pitada de realidade que eu precisava no caso de festivais gigantes, que eu ainda pretendo frequentar - e muito.
Ah, ela tambem me fez ja comecar meus planos pra tentar ir ao Lollapalooza 2007, mas esse assunto fica pra depois. Mesmo porque nem e certeza. E tambem porque minha gastrite nervosa ja anda pra la de Bagda com tanta novidade. Ah, e porque voces devem querer um break de tanto assunto legal no mesmo blog - ou nao.
PS: Fe, so um comentario - eu nao teria perdido LCD por nada desse mundo. O resto do tour foi aprovadissimo, ta afim de me encontrar em Chicago? Hihi.

Last Comments

Ta, desculpa. Eu vou parar de escrever do Coachella pq já foi, mas é que como eu fiquei essa semana toda viajando pela California (ruim viu) eu ainda to com vontade de falar daqueles 3 dias.
O que foi mais impressionante pra mim é a diferença entre assistir um evento desse lá ou aqui no Brasil. Não só em organização e infra, mas também no comportamento da galera.
Desde a grama, que lá não pinica nem é cheia de terra, tudo é diferente. E sem querer ser paga-pau de gringo mas sendo realista, diferente pra MELHOR.
- A galera realmente senta e deita na grama na boa, e é confortável. Não existem aqueles tapumes horriveis que colocam pra proteger a grama aqui no Brasil e que ficam cheio de lama.

- E ninguém pisoteia ninguém. Acho que o único show que não tinha gente sentada no meio do multidão e teve um leve empurra- empurra foi Rage Against. Dado que haviam 115 MIL pessoas lá, foi bem leve.
- E ninguém rouba o tênis de quem ta deitado na grama com o tênis do lado. E as pessoas adentram a multidão de mochila nas costas e maquina digital pendurada na cintura sem se preocupar.
- Ninguém perturba ninguém também. As pessoas conversam e até reclamam, mas não vi uma briga.
- Na parte da infra, as opções são incontáveis. De tudo. Não só de coisas pra fazer como ver as instalações artisticas, andar de bicicleta-roda gigante(só a foto abaixo pra explicar) como pra comer. Desde das básicas pizzas e sandubas até "brazilian barbacue" e açaí, passando por comidas orgânicas, mexicanas e japas (essa só na área vip).

- Ninguém fura fila. Se fura, deve ser brasileiro.
- Ninguém repara em ninguém.
- E ninguém agarra ninguém (a força). Vi caras de sunga -cômico- e várias meninas estavam lá de biquíni de lacinho (parte de cima E de baixo), assistiam show de ROCK no meio da galera de biquíni, e saiam vivas e intactas de biquíni. Nem preciso falar o que acontece no Brasil se a gente resolve ir de biquíni num show no Morumbi né? Mesmo que o show seja da Xuxa.

Os que eu vi pela metade

Como eu ja falei, para quem é ansiosa como eu o Coachella é uma lição de paciência e equilibrio. NÃO DÁ para assistir todos os show bons.

Vários vão acontecer ao mesmo tempo.

Um dia você vai ficar preso na fila do estacionamento e atrasar.

Em algum momento você vai precisar fazer xixi ou ir comprar uma água (e sempre tem fila).

Em outro momento uma das suas bandas preferidas vai começar o show com a musica que você MAIS queria ouvir no Coachella e que como você achou que seria a ultima musica você foi comer alguma coisa rapidinho para não morrer de inanição. E você vai ficar assim, com cara de boba, ouvindo Keep de Car Running da praça de alimentação, com um wrap na mão.
Então, eu perdi vários show porque tive que escolher outros.

LCD Soundsystem eu não fui porque eu queria muito ver Red Hot (sim, eu gosto de Red Hot e nao ligo que eles nao são indie). Mas levei o meu CD novo- que eu já tinha ouvido e amado- para James Murphy e turma autografarem.

Outros shows que não consegui assistir inteiros e os pedaços que eu vi foram bons foram:
Cribs, Fratellis, Hot Chip, Soulwax, Kaiser Chiefs, Gotan Project, The Good, The Bad and the Queen, The Kooks, Teddybears.

Peter, Bjorn and John me pareceu inconstante. No começo e som estava bem baixo e não estava empolgando muito não. Quando a menina do Shout Out Louds entrou, o show esquentou, mas aí eu saí pra pegar lugar bom no main stage para ver Kings of Leon.
E eu achei que ia ficar triste de sair no meio do show do Manu Chao mas descobri que não gosto tanto dele não, acho que era uma coisa de adolescência. É, Coachella também é auto-conhecimento.

Klaxons e a Educação

*Outra banda que colocou a tenda Mojave abaixo foi Klaxons, desde o começo do show com Atlantis to Interzone. O som deles fica mais pesado e melhor ao vivo. E eles agradeciam muito o publico e pareciam estar mesmo super felizes de estar tocando no Coachella.

* Aliás, esse foi um comportamento comum. Quase todas as bandas foram fofas, educadas, conversavam, agradeciam muito o publico e ate rolou um “God bless you all” do Caleb do Kings of Leons. Saiu de moda os vocalistas maus da minha adolescência que faziam cara feia e mandavam todo mundo “fuck you”.

(Mais fotos do Coachella no fotolog)

CSS

Eu fui assistir o comeco de Cansei de ser Sexy so pra tirar a duvida, pq eu achei que devia ser chato. Mas eu tive que engolir meu preconceito.
Eles LOTARAM a tenda Mojave com gente (gringa) que conhecia as musicas e dancava sem parar liderados por uma Lovefoxx louquinha de colant roxo, que incitava a mulherada a tirar as blusas ("if you take your top of I'll take mine") e depois do show ir pra casa dela e "Make love listening to Death and Above". E o show acabou com essa musica, em um fim apoteotico, com uma as meninas subindo na bateria e balançando microfones. E ai eu me liguei que eu tava me divertindo muito e tinha perdido o show do Kaiser Chiefs quase todo.

2o dia- Arcade Fire

Quando comecou a escurecer o Arcade Fire entrou com a musica nova que eu mais queria ouvir ao vivo no Coachella, Keep the Car Running. Na hora eu- que tinha passado fome o dia todo- tava comendo um wrap de tofu (era a unica tenda de comida que nao tinha fila) meio longe do palco, ai sai correndo engolindo o wrap e fui pra mais perto.
Acho que todo mundo ja falou e escreveu sobre o Arcade Fire, e quem viu no Brasil ja tem uma nocao. E eh isso mesmo, o show eh surreal, magico, um espetaculo em todos os sentidos, que chega a parecer um ritual. Win Butler suava em bicas e todos os musicos que lotam o palco tocavam com a maior emocao e entrega. E a multidao mostrava que ja sabe quase todas as letras e cantava junto. Foi 1h10 hipnotica, que ninguem conseguia nao olhar pro palco e nao ficar meio passado com o que estava acontecendo.