skip to main |
skip to sidebar
tres lancamentos que eu nao vou perder esse mes:
1-) o obvio: Arcade Fire - Neon Bible
quem virou fa do grupo canadense em 2005, viu os caras ao vivo no tim festival e comprou "funeral", provavelmente ja baixou as tracks disponiveis na internet (quase todas) no ultimo mes. quem nao fez nada disso, devia fazer.
2-) o esperado: Kings of Leon - Because of the Times
ainda nao encontrei uma palavra pra definir o que eu ja escutei do album novo do KOL. ja tenho duas faixas favoritas, "On Call" e "Knocked Up", mas nenhum adjetivo que substitua o seguinte sentimento: eles nao sao mais iniciantes, porem nao perderam sua personalidade forte (nem o vocal marca registrada que faz muita gente nao gostar de KOL) e sim, amadureceram o som de uma forma que, ca entre nos, nem os Strokes ainda conseguiram - e eu gosto de Strokes.
3-) o de rasteira: Feist - The Reminder
ja posso dizer que nao conheco um numero de pessoas fas de Broken Social Scene maior do que fas da Feist. e pra quem nao sabe, a Feist sempre foi parte da BSS, e a partir dali comecou a trabalhar na sua carreira solo. foi assim que eu comprei seu 1o album, e foi assim que eu tambem virei fa da voz Billie Holiday versao menininha que ela tem. e agora chega o 2o album, e aparentemente a menininha cresceu bastante, mas so escutando pra saber, ja que so uma faixa esta disponivel nos blogs por ai - "My Man My Moon".
Todas as marcas mudérnas (ou que querem ser) agora estão fazendo advergames online. O da Nokia é assim, um joguinho com filmagem real - Em Paris, uh lalá- que te dá a sensação de estar guiando o carro. Eu não tive paciencia de jogar, mas parece legal: The Passenger
A Jancee Dunn é o tipo de menina que eu queria ter na minha turma de amigas.
Ela era uma pacata menina interiorana inteligente e louca por música que com muita sorte arrumou um trampo super legal na cidade grande e mudou de vida. Tipo, podia seu eu. Ou você. Só que o trampo que ela arrumou foi simplesmente na Rolling Stone (americana, óbvio), onde ela virou uma das repórteres mais importantes e por anos entrevistou os maiores artistas do mundo (pop, mundo pop). Na seqüência ela foi chamada pra ser VJ da MTV2. E escreveu um livro contando as peripécias do trabalho e da vida dela.
No livro ela também conta que apesar do emprego, dos amigos famosos e de amar música, ele nunca foi uma autêntica rock chic, no sentido sexo drogas e rock n roll. Ela sempre foi meio careta, sossegadinha.
A parte que eu mais gostei é quando ela explica porque nunca conseguiu gostar de drogas. Porque drogas requerem um “senso de abandono” – no sentido de desprendimento, de relaxar, de se entregar- que ela não tinha. Adorei o termo.
Repensando o que eu escrevi aí em baixo do Carbon Neutral e tal, a maior dificuldade que eu vejo em diminuir o consumo e materialismo do mundo começa por mim mesma. Minha contribuição será sofrida. Consumismo é um dos defeitos que eu tenho que não evoluí tanto como pessoa para melhorar. Quando eu mudo de ambiente, tipo 1 semana na Chapada Diamantina no meio do mato e cachoeiras, eu me sinto outra pessoa, que não precisa de bolsas novas e meus valores mudam. Mas é só voltar pra SP e ver 2 liquidações que eu regrido tudo de volta. Se alguém ja conseguiu se sarar me conta como.
Nas últimas semanas todo os blogs gringos de publicidade e planejamento tem falado sobre responsabilidade ecológica ou “green marketing” e sobre como empresas/marcas e os planejadores devem agir rápido sobre isso antes que o planeta acabe de vez. Apesar desse movimento não ser novidade, agora ele tem um nome que todo mundo ja ouviu: “Carbon Neutral”, pois as ações visam diminuir a emissão de dióxido de carbono no mundo. A Marks and Spencer- maior loja de departamentos de UK já anunciou que será Carbon Neutral até 2012. O Wal Mart está estimulando a venda de lâmpadas “green friendly” que economizam energia. Hollywood produziu um filme que mostra como o planeta será para as próximas gerações se a gente não conseguir brecar o aquecimento global agora (An Incoveninet Truth). Nesse assunto duas questões pairam no ar (cheio de carbono):
O maior desafio ambiental para as marcas, empresas e pessoas é diminuir a quantidade de energia gasta, e por isso, diminuir também a quantidade de coisas produzidas. Conseqüentemente, precisaríamos diminuir a necessidade das pessoas consumirem tanto o tempo todo. O que vai diretamente contra as profissões de publicitários, planejadores e marqueteiros. E o Russell escreveu um post incrível sobre isso, sobre fazermos as pessoas consumirem idéias ao invés de coisas físicas.E acho que no Brasil essa consciência está ainda engatinhando e é muito mais discurso do que prática. Fora a Ed. Abril, Fiat, Natura e Osklen e mais uma ou outra, não lembro de grandes iniciativas de marcas e muito menos de agências mostrando consciência ambiental ou tentando conscientizar as pessoas.
Enquanto o Justin traz o sexy de volta, a Britney traz o punk dos 80's de volta.Vai ver e o comeco de uma nova fase pra Britney. E pra musica. E pros padroes de beleza, e pras dependentes da chapinha.
"Make a play for all the brightest minds and light will shed"Red Hot Chilli Peppers
Talvez eu nao seja a unica pessoa do mundo que segue a regra do "nao ler 2 livros do mesmo autor na sequencia", mas com certeza eu sempre levei a tal meio a serio. Mesmo que eu tivesse gostado muito do livro anterior, sempre tentei mudar de ares e de linguagem e de assunto, e se possivel de lingua. E tudo ia muito bem ate eu conhecer Chuck Klosterman.Editor e critico de musica de revistas como a Spin e a Esquire, o Chuck e uma versao mais critica e mais revoltada do meu ja idolo Cameron Crowe, eu diria. Seu livro "Sex, Drugs and Cocoa Puffs" e sucesso na prateleira cultura pop. Esgotado nas Barnes & Noble por ai, com fila de espera na Boston Public Library, foi uma das minhas melhores leituras em 2006. Com historias que envolvem desde a Pamela Anderson, uma banda cover dos Guns n Roses e o melhor questionario que qualquer corrente de e-mail ja viu, acabei lendo em menos de uma semana - sim, meu recorde, porque apesar de eu gostar, ler ainda me da sono."Klosterman IV: a Decade of Curious People and Dangerous Ideas" e o ultimo lancamento dele. Apesar da minha tal regra eu me rendi ao conforto e a praticidade de ler mais um livro do autor que tem me feito enxergar certos assuntos de forma mais critica porem bem humorada. Alem disso, com o Chuck, saber muito de cultura pop nunca e suficiente.
Com esses dias de chuva, aproveitei para fazer um pacote na Blockbuster que dá direito a 30 dvds por mês.
Comecei mal, por Dália Negra. Uma história que tinha potencial mas ficou arrastada, confusa e com uma Hillary Swank que não convence. Brian de Palma já fez melhores.
O segundo foi Zuzu Angel. Minha mãe me contou a história dela quando eu era menor e eu resisti pra ver o filme pois sabia que era muito triste. Mas valeu. Assisti sentindo falta de ar, de tanta injustiça junta, mas o filme te deixa inspirada pela força da Zuzu e idealismo do seu filho, Stuart- sem contar o figurinho maravilhoso."Não há homem na terra, por mais insignificante, que não tenha uma missão"
Atualmente os assuntos do mercado publicitário são os comerciais do superbowl e os jurados de Cannes.
Um desses caras é o Alex Bogusky, o diretor de criação mais poderoso, admirado, gatíssimo (esse é um blog escrito por 2 meninas...) e sócio da agência mais invejada do momento.
A Crispin Porter + Bogusky ficou TÃO na boca do povo pelas campanhas e cases bem sucedidos de lançamento novos produtos, virais, etc que eles desenvolveram para o MINI, Burger King, Ikea, Virgin, Gap... - Ganharam milhões de prêmios, saíram na capa da Business Week etc e tal- que o deslumbre em torno dela e dos sócios ficou até um pouco exagerado e uma galera como o pessoal do American Copywriter e adrants começou a tirar sarro dessa babação toda.
Eu tive a chance de ouvir o Chuck Porter e o dir. de planejamento da Crispin falarem na Conferencia de Planejamento de Miami e os caras me pareceram bem inteligentes e sensatos.
Então eu assumo que continuo meio deslumbrada pela Crispin. Primeiro porque queria saber como eles convencem os clientes a aprovarem aquelas campanhas loucas. Depois porque os caras saíram da centro da agitação de Miami e mudaram a agência para o Colorado, em um galpão gigantesco e maravilhoso perto do deserto e perto da neve- segundo eles porque eles queriam esquiar depois do trabalho. E por último porque o Alex Bogusky vai pro trabalho todo dia de bike e é lindo de morrer.
Bem legal a CLASH, baladinha que inaugurou na última quinta feira.
O lugar é um galpão enorme todo preto, com mezanino e uma área aberta, com aquelas cortinas de veludo vermelho que deixam tudo lindo. O ligar é para até 1000 pessoas. Ninguém fica apertado.
O som começou com um Rock Pop bem escolhido, com várias do Clap your Hands, Peter Bjorn, etc. Depois entrou o Paulinho Boghosian com house, que acho que é o que vai tocar as 5as.
Fica na Barra Funda, o bairro das novas baladas Rock n' Roll de SP.
Eu adoro gente inteligente que admite que também assiste OC. Mesmo sem a Marissa, eu continuo assistindo e to arrasada porque tá acabando. Acho que vou ficar numa depressão póstuma, igual a de quando acabou Barrados no Baile.