
Friday, January 30, 2009
Wednesday, January 28, 2009
That's Not My Name.

Parece que a ultima moda, super in, e ter um alter-ego. Novidade nao e, mas a onda ta voltando com tudo. Seguindo a linha dos poetas emo da Literatura Brasileira e do sempre sabio tio Bowie (que criou o Ziggy Stardust pra nao chocar milhoes quando saisse vestindo meia calca e maquiagem), menininhas pelo mundo afora nao resistem a mystique que um novo nome, nova personalidade oferece.
A Beyonce, como voces ja estao carecas de saber, casou com o mega mogul Jay-Z. E ia pegar super mal se ela saisse rebolando por ai, de shortinho e alianca no dedo. Entra Sasha Fierce, que e a Beyonce sem tirar nem por, com a excecao de uma luva de metal e voz de robo em uma ou outra musica. Tudo pra manter o espirito jovem, nao sentir o peso do casamento e despistar rumores de uma gravidez proxima. Ok, exagerei nas conclusoes, mas licenca que elas fazem sentido.

“destructive, self-absorbed, blonde, femme fatale”
Ou seja, Natashinha cansou de ser cool. Resolveu apelar pro estereotipo de qualquer participante de reality show da tv Americana. Mas nao vamos julgar, o album novo do (da?/de?) Bat for Lashes sai em abril e e inteiro baseado na ideia de dois lados, duas personalidades. “Two Suns”. Se a musica ainda for a mesma, Natasha/Pearl pode virar BFF da Paris Hilton que ta tudo certo.

E ai que fico eu aqui pensando: cade o MEU alter-ego? Cade meu nome brega e atitude duvidosa? Foi quando eu parei pra escolher as caracteristicas da outra EU que mudei de assunto e comecei a pensar em Mad Men.
Todas as materias, os elogios, os premios e twits sobre Mad Men nao foram suficientes pra me convencer a embarcar no seriado enquanto a 1a temporada era transmitida pela AMC. Mas nunca e tarde, e eu finalmente programei a nossa conta no Netflix pra me mandar todos os episodios ate eu alcancar o resto dos fas.
2 DVDs mais tarde, me entreguei a mais uma velha obsessao (tema curioso, recorrente nesse blog): os anos 60 e todas as alegrias que a decada pode proporcionar.
- A alegria de ver todo mundo fumando despreocupado, sem a paranoia do “preciso parar”. Cigarro era charme, era glamour, era bacana.
- A felicidade de tomar um coquetelzinho a qualquer hora do dia, seja na reuniao com o cliente, durante o papo com a vizinha ou na festinha das criancas.
- A liberdade de se entupir de maquiagem: base, rouge, batom, lapis na sobrancelha, e muito, mais muito laque e nao parecer uma palhaca na rua. Afinal, voce nao e a unica.
- E, por fim, a moda. Muito tule debaixo da saia, cinta liga que afina a cintura, salto-alto em dia de faxina. Feminilidade assim, em todo lugar.

Juntando A com B.

Betty Draper wannabe.
Charlotte nao se incomoda em nao ter um emprego, seu sonho e poder fazer a apple pie perfeita pro marido, e gasta ho-ras lendo os catalogos de moda. Charlotte organiza cocktail parties pras vizinhas, enche o caneco as 2 da tarde e passa aspirador no carpete lilas rapidinho antes de fazer o jantar.


Tuesday, January 27, 2009
She Bangs 2- Cult Version

Lendo o post de franjas da Thais, lembrei que foi quando vi Repulsa ao Sexo nas férias com a família da Ma (que escreve o No Donnuts comigo) que acordei no dia seguinte decidida a cortar franja.
Eu sei que as perguntas que ficam é : que tipo de pessoa vê um dos filmes mais importantes do cinema e talvez o maior da carreira do Polanski e presta atenção em uma FRANJA. OU que tipo de família aluga Repulsa ao Sexo pra assistir com as crianças na sala.
Mas eu sou assim. E a família da Má é assim.
Repulsion foi considerado um dos filmes que melhor retrata a esquizofrenia. É o melhor exemplo do que é um triller psicológico. A gente tem medo, mas do que está na cabeça das pessoas.
Aos poucos a gente vai se envolvendo mesmo que sem entender o processo de enlouquecimento da manicure Carol, que no começo do filme parece uma menina normal e vai ficando perturbada, fora da realidade, com aversão a homens e inesperadamente perigosa, violenta . A sensação que fica é desconcertante. Fica também um medinho de deixar suar cutículas na mão de qualquer manicure.

Mas o que eu posso fazer se o mais incrível do filme pra mim foi a estética linda?
A fotografia de tudo: o salão que a personagem Carol trabalha, seu apartamento, Londres, até as cenas nojentas de um coelho cozido que deteriora e principalmente a Catherine Deneuve toda, inteira e completa. Suas roupas de sonho, seu rosto perfeito e ela, a franja.
*Parentêses:
Os cartazes e capas de DVD do filme são todos tão lindos que tava difícil escolher um pra postar. Então os outros tão aqui também.



Saturday, January 24, 2009
Sleepyhead
Vai ver e o inverno, sabe. Winter blues.
Mas entao. Tem umas coisinhas que eu quis colocar no blog, expressar opiniao, enturmar nos papos do Twitter e acabei nao fazendo por preguica.
Por exemplo, Oscar, Golden Globes, Award Season em geral.
Cara, nao achei Benjamin Button aquela coisa, nao. O filme e bom, so nao me surpreendeu. Achei que com Brad Pitt, Cate Blanchett, quilos de maquiagem e uma historia assim, curious, nao tinha como ser ruim.
A minha surpresa veio com The Wrestler, o filme que trouxe o deformado Mickey Rourke pra debaixo do holofote. Todo dia eu ainda me pego pensando em uma ou outra cena em que ele me fez chorar ou de rir ou de do. Meu favorito. Ram Jam.
Obama e presidente! God Bless America e que essa super vibe P.L.U.R. continue pelos 4 anos que estao por vir. Ninguem trabalhou na terca, foi Inauguracao online e na TV do bar mais proximo o dia inteiro. Metade da minha familia me escreveu, ligou, mandou telegrama perguntando como tava a emocao por aqui. Tava emotivo, uai. Sai da revista as 5 e cheguei em casa as 7, gracas ao bando de gente nas ruas, e olha que tava frio. Mas no fim das contas, da uma sensacao boa de fazer parte, estar perto desse “capitulo da historia”, como os gringos adoram colocar. So nao vai achar que pode sair com chapeu da Aretha nas ruas porque o negocio nao ta TAO liberal assim, ainda.
Falando em musica. A mania do momento e checar o Coachella.com pra ver se saiu o line-up. Mas vou guardar esse assunto pra mais tarde, porque vai render posts no TWM - e como vai.
Falando em obsessao. A da semana passada foi escutar “The Fear” da Lily Allen no repeat, pensar em cortar a franja no repeat, e hesitar no repeat. Ai chegou essa semana e eu fui novamente distraida pelos meninos do Passion Pit. E virou obsessao, Chunk of Change nonstop. Eles, alem de serem meus quase-vizinhos (exagero, eles moram em Cambridge, do outro lado do rio), estudam na mesma faculdade onde ano passado eu aprendi sobre Punk Rock, a Emerson College. Orgulho!
Passion Pit toca aqui no comecinho de Fevereiro, logo depois de lotar o Bowery Ballroom em NY. Consegui convencer meu editor a me deixar escrever sobre eles, ao inves da carreira solo country do vocalista do Hootie & The Blowfish (??), entao publico o textinho aqui mais tarde. Ha uma remota chance de eu conseguir ingressos pela revista, feito ainda inedito, vou torcer.

"- come on dude, give me back my glasses"
Aqui, o video de “Sleepyhead”, que entrou pra lista dos 40 Melhores de 2008, pelo Pitchfork:
Monday, January 19, 2009
Thursday, January 08, 2009
She Bangs




PS: As fundadoras deste blog NAO se responsabilizam pelas consequencias possivelmente provocadas pela visualizacao das imagens acima. Se voce tambem acordar com o visual Emily, a Estranha nas proximas semanas, veja bem: voce nunca ouviu falar em Two Way Monologue.
Monday, January 05, 2009
Cenoura x Coelho
Ai que hoje numa conversa suuuper positiva com a Fe no msn, o tema beirou a minha teoria da Cenoura x Coelho. Sabe aquela cena de desenho animado onde alguem amarra uma cenoura na ponta de um galho e senta em cima do coelho, fazendo o pobre seguir a cenoura for-ever? Entao, eu sou o coelho. Bobinha, se eu nao fizer uma lista das cenouras do proximo mes, nao ando nem pra frente nem pra tras, ai ja viu: panquecas.
Eu tinha pensado em nem escrever muito pra esse post, e so botar aqui as fotos das minhas cenouras favoritas de Janeiro. Antes do papo ficar mais pra porn do que simbolico, vamos adiante:
Sunday, January 04, 2009
Inevitável 1o do Ano
