Eu sei. Foi meus 16 anos, quando eu tinha uma turma de umas 15 pessoas no meu prédio, das quais 4 eram carne e unha. Entre dias de férias inteiros na piscina do prédio e festinhas, nosso maior assunto comum era música. Rock. A gente comprava CDs e ouvia junto pela 1ª vez, gravava K7s um pro outro, assistia as premieres dos clipes na MTV e ia juntos em todos os shows de rock que aconteciam em SP.
Uma das bandas que mais existia na nossa vida, ao lado das várias bandas de Seattle, era o Living Colour. Eu lembro de gravar e ficar vendo os vídeos de Glamour Boys e Cult of Personality. E de ir no show do Living Colour no Palace, com meus 3 brothers inseparáveis. Show inclusive em que eu desmaiei de emoção quando eles tocaram a nova- da época- Nothingness. (na verdade eu desmaiei de pressão baixa já que estava um calor e uma multidão infernal mas eu gosto de pensar que foi de emoção também). Um dos meus 3 amigos- irmãos que estava comigo teve que me carregar no colo até o fim do Palace e perdeu o fim do show por minha causa.
Então fica difícil fazer qualquer julgamento crítico ou técnico de um show do Living Colour, 10 anos depois do show no Palace, quando eu consegui combinar de ir com 1 desses meus amigos, e encontrei os outros 2 na porta do show, por coincidência!
Eram nós 4 de novo, ouvindo a trilha sonora da nossa adolescência. Vendo o mesmo Corey Glover carismático, soltando o vozeirão e o corpinho (um pouquinho mais fofo) numa dancinha animada durante Glamour Boys. Ouvindo Vernon Reid dar espetáculo de guitarra e ouvindo os solos intermináveis, que parecem até ter ficado um pouquinho maiores.
Foi túnel do tempo. No dia seguinte eu quis acordar e ir pra piscina.
Então fica difícil fazer qualquer julgamento crítico ou técnico de um show do Living Colour, 10 anos depois do show no Palace, quando eu consegui combinar de ir com 1 desses meus amigos, e encontrei os outros 2 na porta do show, por coincidência!
Eram nós 4 de novo, ouvindo a trilha sonora da nossa adolescência. Vendo o mesmo Corey Glover carismático, soltando o vozeirão e o corpinho (um pouquinho mais fofo) numa dancinha animada durante Glamour Boys. Ouvindo Vernon Reid dar espetáculo de guitarra e ouvindo os solos intermináveis, que parecem até ter ficado um pouquinho maiores.
Foi túnel do tempo. No dia seguinte eu quis acordar e ir pra piscina.
2 comments:
two way monologue passando por uma crise seria de nostalgia nessa tarde de segunda-feira, minha gente. viva living colour e the bangles!
me vi na sua história, só que no show do faith no more :-)
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